segunda-feira, 28 de março de 2011

Os Dez Mandamentos para crianças


“Reúna o povo diante de mim para ouvir as minhas palavras, a fim de que aprendam a me temer enquanto viverem sobre a terra, e as ensinem a seus filhos”.
Deuteronômio 4:10 (NVI)

            Tudo começou quando no inicio do ano eu conversei com o Rodrigo, meu marido, sobre que tema bíblico deveríamos escolher para trabalhar com as crianças no primeiro semestre de 2011. Há algum tempo eu visionava estudar o Fruto do Espírito, já que na idade dos meus filhos (5 e 2 anos), falar sobre paciência, bondade, gentileza e, especialmente, domínio próprio já se tornou parte da rotina. Mas, como acredito muito que as crianças aprendem muito melhor quando há um interesse no assunto, não tive escolha a não ser adiar meus planos do pomar espiritual.
            O interesse surgiu através de um presentinho da minha mãe, um livreto chamado “Os Dez mandamentos para crianças”.  Curioso que nós não tínhamos pensado em ensinar os 10 Mandamentos agora. Talvez porque não seja um texto dos mais populares entre as crianças, talvez porque, no nosso dia-a-dia, outras passagens bíblicas pareçam de maior urgência.  O fato é que o nosso filho começou a ler este livro, decorou os dois primeiros mandamentos e foram surgindo perguntas que geraram conversas sobre Deus e seu relacionamento com seu povo. Além disso, para nós foi uma oportunidade de refletir mais uma vez sobre o grande amor de Deus em nos prover com princípios que refletem o seu caráter e nos dão liberdade para vivermos para ele. Alguns pontos para reflexão sobre o ensino dos 10 mandamentos para crianças:

1.      Os 10 mandamentos e seu contexto histórico e teológico: muitas vezes ensinamos as histórias da Bíblia às nossas crianças sem a noção de um fluxo histórico que faça sentido. É importante que elas saibam o que aconteceu antes de Deus dar os mandamentos, quem é o povo de Israel e seu grande líder, Moisés, e que, apesar da terrível incredulidade e rebeldia do povo, Deus continuou fiel, alimentando e saciando a sede de seu povo, e provendo regras de prática que os guiassem em uma conduta ética agradável a ele. Outro ponto crucial é mostrar a importância dos 10 mandamentos para o povo de Israel no contexto bíblico e também para os filhos de Deus hoje; mostrar que eles são, ao invés de uma lista de “nãos”, um conjunto de bênçãos e provas do amor e cuidado de Deus para conosco, que nos mostra a santidade do nosso Deus e o que ele deseja para seu povo.

2.      Os 10 mandamentos ensinam humildade: Um ponto vital no ensino dos 10 mandamentos para os pequenos é mostrar a nossa incapacidade de cumprirmos os mandamentos perfeitamente. Nas Institutas, em sua introdução ao estudo dos 10 mandamentos, Calvino diz: “Em nossa discussão sobre o conhecimento de nós mesmos nós apresentamos este ponto fundamental: que, esvaziados de toda opinião da nossa própria virtude e removidos de qualquer segurança da nossa própria justiça – de fato, quebrados e moídos pela ciência da nossa completa pobreza – possamos aprender genuína humildade e degradação.” Ao tomarmos conhecimento dos mandamentos de Deus nós não apenas aprendemos sobre sua natureza santa, mas também nos deparamos com o nosso próprio pecado.  Como o Catecismo de Westminster resume: “Será alguém capaz de guardar perfeitamente os mandamentos de Deus? Nenhum mero homem, desde a queda de Adão, é capaz, nesta vida, de guardar perfeitamente os mandamentos de Deus, mas diariamente os quebranta por pensamentos, palavras e obras (Pergunta 82). Nossos filhos, assim como nós, são pecadores e em grande necessidade da graça de Deus – e também da nossa.

3.      Os 10 mandamentos e Cristo: Sabendo da nossa incapacidade de cumprirmos os mandamentos de Deus por nós mesmos, desejamos ardentemente um Salvador.  Jesus, cumpridor de toda a lei perfeitamente, é aquele para o qual a lei aponta. A lei dada a Moisés foi escrita em tábuas de pedra, mas Cristo é aquele que as escreve em nossos corações. Ao ensinarmos e vivenciarmos a fé cristã em família precisamos sempre nos lembrar que Jesus é aquele que nos salva e não nossos méritos ao cumprirmos os mandamentos. Este parece um fato tão conhecido e palpável, mas o desafio de desfrutarmos desta graça de Deus diariamente é real e precisamos ter consciência disto. 

“Ouça, ó Israel: O Senhor, o nosso Deus, é o único Senhor. Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, e de todas as suas forças. Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar.” 
                                                                                                                             (Deuteronômio 6: 4-7)

       
Para pensar:

Quadro baseado em Old Testament Theology, de Bruce K. Waltke


segunda-feira, 21 de março de 2011

Série: Fundamentos bíblicos para o discipulado I

Introdução (Parte 2): No caminho de Emaús
Lucas 24: 13-35

(Ceia em Emaús, Rembrandt, 1648)

O texto continua e diz que “os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer”. Como assim? O texto não explica exatamente. Talvez eles tenham notado alguma semelhança entre aquele “forasteiro” e seu querido mestre. Teria Jesus aparecido diante deles sem barba, como no quadro de Caravaggio (ver na postagem anterior)? Talvez eles estivessem tão envolvidos em sua discussão que não o notaram. Às vezes, imaginamos que eles não o reconheceram porque não olharam para trás enquanto conversavam – o que não pode ter sido o caso, uma vez que entraram em casa, conversaram e sentaram-se à mesa sem o reconhecer!
Por que razão aqueles homens olhavam para Jesus, mas não o viam?[1]
É bom lembrar que, acima de tudo, aquele não era o mesmo Jesus que eles conheciam. Tratava-se do Cristo ressurreto! Era o Jesus glorificado? A Palavra de Deus nos ensina que Jesus é as primícias dos que dormem (1 Co. 15:20). O Jesus ressurreto do domingo é tão diferente do Jesus que morreu na sexta-feira quanto nós seremos diferentes do que somos hoje, após a nossa ressurreição. Não sabemos como seremos naquele dia, mas sabemos que seremos diferentes... e melhores! Não sabemos qual a diferença entre o Jesus que apareceu para os discípulos no caminho de Emaús e o Jesus que eles conheciam. Mas havia, sim, uma sensível diferença.
Aqui está diante destes dois homens o Jesus redivivo, revestido pelo poder da glória celestial que o ressuscitou dentre os mortos (Cl. 2:12). É possível que eles tenham notado que se tratava de uma figura bela e imponente. Era certamente uma pessoa agradável a eles. Não fosse assim, não o teriam convidado a ficar com eles após ele ter-lhes chamado de “néscios e tardos de coração” (v. 25)! Algo a respeito daquele homem os prendeu, e eles não conseguiam deixá-lo partir.
A presença de Jesus por si só já era envolvente e atraente para eles, mas sem a sua revelação, não conseguiam entender quem ele era. O Cristo ressurreto precisa andar conosco e abrir os nossos olhos. Caso contrário seremos como o assistente de Eliseu (2 Re. 6:17) ou os homens no caminho de Emaús. Olharemos, mas não veremos.
Cristãos e não cristãos em todo o mundo geralmente reconhecem que Jesus é ou, pelo menos, foi bom.  As pessoas ainda normalmente ficam chocadas quando alguém emite um juízo contrário a respeito de Jesus. Mesmo pessoas que não são religiosas tendem a reconhecer a bondade de Jesus.
Mas o discipulado é mais do que reconhecer a bondade de Jesus. É também muito mais do que buscar simplesmente ser “bom” em termos gerais. É um compromisso específico com o Jesus ressurreto! E muitas vezes as pessoas tem dificuldade em entender isso. É como foi muito bem colocado por Stanley Hauerwas, existe uma diferença entre ser admirador e discípulo de Jesus.
O ser humano tende a se sentir bem ao fazer o bem. É uma conseqüência de termos sido criados à imagem e semelhança de Deus. É algo que Deus plantou em nosso coração e que ainda pode ser visto, apesar dos efeitos da queda e do pecado sobre nossas vidas. Mas o discipulado é muito mais do que simplesmente querer fazer o bem ou aquilo que é certo. É ter esse compromisso de vida com o Jesus ressurreto. Não com “qualquer” Jesus, mas com aquele que ressuscitou ao terceiro dia.
Só que para isso é preciso que aconteça conosco o mesmo que aconteceu com aqueles discípulos. Lemos nos versos 30 e 31: “E aconteceu que, quando estavam à mesa, tomando ele o pão, abençoou-o e, tendo-o partido, lhes deu; então, se lhes abriram os olhos, e o reconheceram”. Jesus espera pelo momento em que parte o pão com eles. É impossível ler a narrativa hoje sem trazer à mente a celebração da ceia do Senhor. É possível que o texto de fato esteja sutilmente sugerindo que no partir do pão, na celebração do corpo de Cristo que os nossos olhos são abertos para que possamos exclamar: “É Jesus!”
De qualquer forma deve realmente ter sido uma maravilhosa experiência para aqueles homens descobrir que aquele homem que lhes falava era, na realidade, seu querido mestre Jesus.
E então ele desaparece.
E agora? Será que eles ficarão novamente perdidos pelo caminho? Agora que finalmente compreenderam que quem estava com eles era Jesus ele lhes deixa mais uma vez sozinhos? Ou será que Cristo de fato lhes havia mostrado o caminho a seguir?
No verso 32 eles se perguntam “Porventura, não nos ardia o coração, quando ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras?” Claro que outro ponto importante do discipulado é que a leitura das escrituras no contexto desse compromisso com o Cristo ressurreto faz com que nossos corações “queimem”. A Palavra de Deus deixa de ser vista como um texto  como outro qualquer e é percebida como Deus falando conosco! Você já parou para pensar nesse grande milagre, de Deus se comunicar conosco e se revelar a nós na sua Palavra? Deus se revela a nós e nos mostra quem ele é simplesmente por que ele mesmo quis! É ele mesmo que toma a iniciativa!
Em nossa celebração diária e contínua de comunhão uns com os outros e no conhecimento de sua palavra Jesus se mostra a nós. Ele aparece e diz “Estou aqui! Sou Eu!” E quando isso acontece, quando ele se revela e quando você entende as Escrituras o seu coração pega fogo! E o que você faz? O que aqueles discípulos deveriam fazer? Jesus lhes apareceu, comeu com eles, lhes expôs as Escrituras. E agora? Agora será só dormir tranquilos em sua casinha em Emaús?
De maneira nenhuma! Eles fazem o caminho de volta e vão para onde deveriam estar. Voltam para Jerusalém! “E, na mesma hora, levantando-se, voltaram para Jerusalém, onde acharam reunidos os onze e outros com eles” (v.33).
A forma como Lucas apresenta a narrativa dos discípulos é também muito importante: “Então, os dois contaram o que lhes acontecera no caminho e como fora por eles reconhecido no partir do pão” (v. 35). Jesus fora reconhecido no partir do pão. Eu creio que Lucas usa estas palavras de forma proposital, para mais uma vez remeter à realidade da celebração da ceia do Senhor, o partir do pão. Quando estamos em comunhão com Deus, uns com os outros, vivendo juntos a vida de celebração em Cristo, nossos olhos são abertos para que cresçamos e aprendamos a ser discípulos.
Ser discípulo é conhecer a Jesus e andar com ele. Mas para isso é preciso também partir o pão. E isto não é feito na individualidade, mas como um corpo. Partimos o pão juntos. Discipulado é algo que diz respeito à comunidade cristã. Ninguém consegue ser discípulo de Jesus sozinho, em isolamento. Na igreja, precisamos uns dos outros. Ser discípulo é estar em relacionamento direto com o Cristo ressuscitado e estar em relacionamento direto com os irmãos.
São, portanto, três os pontos básicos sobre o discipulado que vão nos nortear em nossos estudos. O primeiro é que Discipulado é comunhão com o Jesus ressurreto; o segundo é que o discipulado depende da iniciativa deste Jesus em nos alcançar, nos chamar para si, e revelar quem ele é e o que ele requer de nós; em terceiro lugar, o discipulado precisa ser vivenciado juntamente com outros discípulos, em comunhão com Deus e uns com os outros.
A partir destes pontos básicos começamos nossa jornada do discipulado.


[1] O tema do “olhar, mas não ver” é central também para o Evangelho de Marcos, como veremos em estudos posteriores.




quarta-feira, 9 de março de 2011

Série: Fundamentos bíblicos para o discipulado I

Introdução (Parte 1): No caminho de Emaús
Lucas 24: 13-35
(Ceia em Emaús, Caravaggio, 1601)
Parte I
A história do encontro entre Jesus e os discípulos no caminho de Emaús em Lucas 24 é uma das mais bonitas e intrigantes das Escrituras. É também um dos textos mais importantes para que entendamos a natureza do discipulado. Ele nos mostra os princípios fundamentais do processo que nos leva a ser verdadeiros discípulos.
A idéia de discipulado é, no contexto das igrejas evangélicas, muitas vezes associada à instrução dada aos novos convertidos. Nesta visão, o discipulado consiste no ensino básico que introduz os novos cristãos aos princípios básicos da fé. É por isso que muitos cristãos já experientes enxergam o ensino sobre o discipulado como algo irrelevante ou sem aplicação prática e direta para suas vidas.
Mas a idéia de discipulado diz respeito a tornar-se discípulo, isto é, alguém que verdadeiramente segue a Jesus. E tornar-se discípulo de Jesus é uma obra para toda a vida. Em outras palavras, ser discípulo é simplesmente ser um cristão verdadeiro. É simplesmente ser servo de Deus. Por isso, o objetivo a que todos os cristãos devem almejar é o de se tornar verdadeiramente discípulo de Jesus. É o de caminhar de tal forma que sua vida reflita tudo aquilo que Jesus é e ensina. Ser discípulo é aprender a ser como Jesus.
O texto se inicia no verso 13, situando o evento: Naquele mesmo dia. Isto é, no mesmo dia da ressurreição de Jesus, após a descoberta de que o Senhor havia ressuscitado, dois discípulos caminhavam cabisbaixos, taciturnos, tristes e frustrados, comentando o recente evento da morte de seu mestre.
Naquele mesmo dia se refere à narrativa imediatamente precedente (Lc 24:1-12) em que as mulheres já tinham passado pela experiência de encontrar os anjos e descobrir que Jesus não mais estava no sepulcro. A igreja provavelmente em estado de alerta. A notícia já se havia espalhado e até mesmo os dois discípulos desta narrativa já ouviram a respeito.
A primeira coisa que devemos levar em conta nessa história é que os discípulos realmente deveriam estar muito tristes. Aquele era o domingo, e na sexta feira, apenas dois dias antes, o seu mestre havia sido crucificado. Nos últimos anos eles haviam aprendido a depositar toda a sua confiança neste homem, que lhes havia mostrado importantes verdades da palavra de Deus, que diante de seus olhos havia realizado incríveis milagres e que, como o texto nos mostra, eles haviam aprendido a ver como o messias, o redentor de Israel, aquele que traria verdadeira libertação ao seu povo.
Então eram muitas as esperanças que aqueles dois depositaram naquele homem! E, de repente, como eles mesmos dizem (v. 20): os principais sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram.
Aqui vem a tona toda a decepção daqueles homens (v. 21): “Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam.
Já era o terceiro dia desde que todos os seus sonhos e esperanças em relação a essa pessoa se desfizeram. Depois de tudo isto, nasce naturalmente a pergunta: “Se este homem era o messias, porque aconteceu tudo isso? Nós estávamos tão confiantes que ele traria libertação para o povo de Israel! E ele tem um fim desses...”
Então por um lado é muito fácil entender e simpatizar com o que se passa na cabeça e no coração desses homens. Por isso eles vinham de cabeça baixa, tristes e derrotados, indo embora para uma aldeia chamada Emaús, uma caminhada de pouco mais de 10 km.
Esta caminhada deve nos chamar a atenção! Aqueles homens estavam se distanciando de Jerusalém, o local onde todos estes eventos estavam acontecendo. Indo embora, para cuidarem de suas vidas! Desistiram!
O que nos chama atenção sobre esta atitude é que, se por um lado entendemos o desânimo e a frustração que se abatia sobre aqueles homens, é realmente estranho notar que eles já tinham ouvido o testemunho das mulheres acerca da ressurreição de Jesus! E o mais impressionante é que em vez de duvidar do testemunho das mulheres, lemos no verso 24 que eles dizem: “De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram”. Eles reconhecem que Jesus não havia sido visto, e poderiam não saber sobre o seu paradeiro, mas pelo menos sabiam com certeza que Jesus não se encontrava mais na sepultura!
Fica aí a pergunta: Se eles sabem que é verdade que Jesus não está mais no túmulo, e que alguém disse para eles que Jesus ressuscitou, o que estes homens estavam fazendo indo embora de Jerusalém? Será que eles não deveriam estar junto dos outros discípulos buscando saber mais sobre o que realmente havia acontecido? “Como assim?” “Jesus, o mestre, vivo?” Em vez de buscar passar essa história a limpo, eles desistem e partem para longe do local onde os eventos estão acontecendo.
É como se, para eles, a palavra final fosse a da sexta-feira. A palavra da morte e do fim da esperança. Jesus morreu. Acabou. E continuava morto. Por alguma razão eles não processaram a grandeza da informação que haviam recebido e não pensaram sobre quais seriam as implicações de Jesus não estar mais morto! Não sabemos exatamente qual o seu motivo, mas o fato é que eles estavam indo para o caminho errado!
É preciso que algo aconteça para que aqueles homens passem a compreender a importância do que estava se passando em Jerusalém. E o que precisa acontecer para que eles abram seus olhos? É preciso que Jesus se disponha e tome a iniciativa de ir ao seu encontro! Jesus precisa ir até onde eles estão, em plena estrada, em plena rota de fuga de Jerusalém para encontrá-los. Só assim se inicia o processo para que aqueles homens cheguem a um verdadeiro entendimento de quem Jesus verdadeiramente é.
O primeiro ponto do discipulado então é esse. O discipulado é uma iniciativa do próprio Jesus! É uma iniciativa do próprio Deus! Para saber como devemos caminhar junto com Jesus, ele deve tomar a iniciativa de se aproximar de nós e nos mostrar a direção. Sozinhos, partindo de nossa própria mente, coração e esforço, não conseguiremos achar o caminho do verdadeiro discipulado.
O verso 15 enfatiza: “o próprio Jesus se aproximou e ia com eles”. A expressão aparece aqui em Lucas para enfatizar que não foi um anjo, ou um mensageiro, ou mesmo outro discípulo. Era necessário que fosse o próprio Jesus. Jesus, em pessoa, se aproximou e passou a caminhar com eles.
(continua...)

Boas Vindas

O blog Fundamentos Bíblicos é afiliado ao ministério Biblical Foundations, International. Neste blog oferecemos estudos bíblicos e teológicos que visam contribuir para o crescimento e edificação da Igreja Cristã. Acreditamos que a Igreja só pode experimentar um crescimento saudável se estiver alicerçada sobre o firme fundamento da palavra de Deus. Esperamos que você possa ser grandemente beneficiado com os estudos aqui apresentados e com os links oferecidos.